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Dia da Mulher

Antes, a gente se sentia mulher e pronto. Hoje, você tem de se justificar nas redes sociais.
Sei que existem diferenças entre o sexo feminino e masculino, mas elas não os deixam nem melhores, nem piores entre eles, só diferentes. Assim como existem mulheres diferentes entre si e homens diferentes entre si.
Eu nasci mulher e gostei. Na verdade, não é que eu fique pensando no assunto. Ou que possua lindos atributos relacionados ao meu gênero, ou que adore me arrumar ou ache lindo menstruar, muito pelo contrário. O que quero dizer é que nunca senti necessidade de ser de outra maneira, mesmo com todos os desafios que alguém do sexo feminino tenha de enfrentar. Simplesmente, eu me respeito. E gostaria que, neste Dia da Mulher, todos fizessem o mesmo.

2017

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Espero que nos libertemos das coisas negativas do ano que passou e possamos seguir em direção aos nossos sonhos.

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Paris, saudades

imageFaz um ano que visitei Paris pela segunda vez. Clima tenso, causado pelo terror, fanatismo, extremismos. O dólar já estava alto. Cálculos, economia e dinheiro contado não me desanimaram. Passeios solitários nos primeiros dias. Mas, Paris é acolhedora. Ir a pé até o metrô e rapidamente chegar a vários destinos interessantes deu uma grande sensação de liberdade. Mobilidade. Tantos museus, construções que por si só contavam uma história, lojas com decorações lindas, lugares charmosos para comer, uma cidade cheia de estímulos. Que coisa boa não ter hora para sair nem para voltar, nem para me preocupar em ficar na fila, ou demorar para apreciar uma exposição, comer quando sentisse fome, no meio da rua, ou numa mesinha pequenina das inúmeras brasseries. Tentar falar idiomas diferentes. Descobri que o português está ficando popular. Aproveitei o resto da viagem com minha irmã e comemoramos o aniversário dela em plena França, o ponto alto. Vi castelos e conheci coisas que só via nos livros, tão distantes da nossa história. A casa de Monet com os jardins concebidos pelo pintor me envolveu profundamente. Paris é sempre assim, saudades não apenas do lugar, mas das sensações e sentimentos que desperta. Felicidade

Berinjelas

Aquarela - Silvia

Aquarela

Entre as redes sociais e a berinjela que estou preparando para o almoço, o futuro insiste em passear incerto pela minha cabeça. O cheiro do azeite e do orégano me desperta. Seria bom poder saborear o ato de preparar uma refeição se este, afinal, fosse o meu propósito no momento.

Interesses do mundo atual

O livro Manual de Bioética e Biodireito (Atlas), do autor Edison Tetsuzo Namba, nessa segunda edição, foi ampliado, atualizado e revisto. A dica de leitura desta vez é uma obra de interesse para as áreas de Direito, Medicina e Saúde e para pessoas que desejam se atualizar num assunto cada vez mais presente no mundo moderno: a interferência da tecnologia e da ciência no comportamento e na vida das pessoas.

Segunda Edição - Ampliada, atualizada e revista

Manual de Bioética e Biodireito – Editora Atlas – Edison Tetsuzo Namba

Adotando uma linguagem acessível, o autor procura abordar os avanços tecnológicos sob os preceitos da ética, da bioética e do biodireito, os quais buscam valorar as condutas humanas, colocando em discussão o que se entende por dignidade da pessoa humana, direito à vida e integridade física.

Dilemas como aborto, retirada do feto anencéfalo, células tronco, clonagem humana, mudança de sexo, eutanásia, dentre outros, são preocupações da obra. Leitura para quem, além dos profissionais da área, pretende conhecer um pouco mais sobre assuntos, antes futurísticos, que agora estão mais atuais do que nunca. O livro, como diz o nome, funciona como um manual sobre estes temas, apresentando também um comparativo com as legislações estrangeiras a respeito de alguns tópicos.

Edison Tetsuzo Namba é juiz de Direito em São Paulo, Mestre e Doutor pela Universidade de São Paulo, docente Civil da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, docente formador da Escola Paulista de Magistratura, representante do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no Comitê Regional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e na Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo, por indicação da Presidência da Seção de Direito Criminal.

Feliz Ano Novo!

A esperança é tudo o que nos resta para que possamos acreditar nessa frase que repetimos a cada início de ano.
O calendário muda, porém, difícil mesmo é mudarmos nossos pensamentos, comportamentos, manias, rabujices, medos, crenças. E, como o ano poderá ser novo se todo o resto continua velho e redundantemente incorrigível?
Parece que sempre há o desejo, genuíno, em cada palavra da frase: “Feliz Ano Novo” – como gostaríamos que isso fosse verdade! que o tempo pudesse apagar tudo de errado e trouxesse apenas alegrias. Que só porque a Terra girou em torno do Sol, as coisas pudessem ser diferentes, melhores.
Serão trezentos e tantos dias (alguns dos 365 já passaram desde o início de 2015) e muitos já estão planejados, haverá, certamente, os imprevisíveis, mas os transformadores, estes demandarão maiores esforços, pois, um após o outro, eles passarão quase despercebidos.
Faremos o nosso melhor (ou não) porque a história continua e a esperança é o que nos resta.

Bienal do Livro em agosto

Para quem gosta de ler, o contato com o livro sempre é algo animador.
Quando vou a uma livraria, normalmente tenho de ser breve, não posso ficar horas escolhendo e, como tenho vários títulos ainda a ler, fico com remorso em comprar muitos de uma vez. Na Bienal é o contrário, o tempo é todo dedicado a eles e sinto-me à vontade para adquirir quantos puder, também encontro obras que não são encontradas em qualquer livraria. Na última Bienal, levei minha sobrinha que tinha 10 anos e, este ano, ela está ansiosa por ir de novo.

23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
22 a 31 de Agosto de 2014 – Anhembi
De Seg. à Sex. das 9h às 22h | Sáb. e Dom. 10h às 22h (*dia 31/08 somente até às 21h)

O vento

Em agosto, o vento uiva e muitos dizem que é sinal de mau agouro. O pó levanta e as folhas secas e quebradiças correm pelo chão fazendo um barulho inquieto. Um período de transição, de expectativa. O inverno que se vai, a primavera que está para chegar, mas no meio dessa espera ainda há muito o que acontecer.

Espelho

Olho no espelho e vejo o que os outros não enxergam. Por trás da meia idade, dos fios de cabelo branco e das marcas de expressão ainda encontro o sorriso jovem, os sonhos românticos, o brilho no olhar. Por outro lado, também me são reveladas, pela face refletida no espelho, as lembranças que guardo comigo, dos meus erros e acertos, das perdas e ganhos na vida, dos bons e maus momentos, eu olho e tenho de encarar a verdade cobrando seu preço. A imagem que vejo é real? ou ela está presa a seu próprio encanto?

Post enviado por Edison T. Namba

Não sei…

Apenas sei da força das palavras.

Apenas sei da liberdade dada por elas.

Às vezes elas escondem o que sinto, penso ou quero dizer…

Outras vezes, exprimem exatamente o que minha alma deseja.

Noutras situações, elas ficam escondidas e emudecem-me.

Nessas horas, penso… Reflito… Espanto-me… E enxergo meu total desconhecimento de tudo.

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